A teoria do Big Crunch
Você já deve conhecer a teoria do Big Bang,
que afirma que toda a matéria e energia do universo estava comprimida
em um único ponto extremamente pequeno e infinitamente quente e denso,
que se expandiu dando origem ao nosso universo, e continua se expandindo
até hoje. Mas será que essa expansão um dia irá acabar?
Pode ser que sim. Isso aconteceria se a
gravidade atraísse as galáxias entre si, fazendo o universo entrar em
colapso, contraindo-se sobre si mesmo, mais ou menos da mesma forma que
uma estrela gigante morre.
Mas esse processo seria infinitamente mais energético que a comparação
citada. O cosmo iria parar de se expandir lentamente, até começar a se
contrair, primeiro devagar, depois mais rápido, até que finalmente toda a
matéria e energia do universo se concentrasse novamente em um único
ponto extremamente pequeno e infinitamente quente e denso, que depois se
expandiria e daria origem à um novo universo, através de um novo Big
Bang, em um um eterno ciclo de Big Bangs e Big Crunchs. (Leia “Entendendo a teoria do Big Bang“).
Contudo, através de análises de distantes supernovas,
os astrônomos perceberam que as galáxias estão se afastando entre si
numa velocidade cada vez mais rápida, ou seja, o universo está se
expandindo cada vez mais rapido, mais até do que a luz, algo fácil de
ser comprovado dado o fato de que existem corpos celestes há mais de 40
bilhões de anos-luz, enquanto o universo possui somente 13,7 bilhões de
anos. A responsável por esse processo é a energia escura,
a misteriosa força que age como uma “antigravidade”, afastando as
galáxias entre si, e invalidando a Teoria do Big Crunch, pelo menos por
enquanto.
Aainda estamos muito longe de encontrar
uma resposta para o que acontecerá com o nosso universo. Será que ele
continuará se expandindo, originando um Big Freeze ou um Big Rip, ou irá parar e se contrair originando um Big Crunch?
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