Cientistas rastreiam meteorito que provocou extinção de dinossauros.
Simulações de computador mostram que um objeto de 170 km de diâmetro, no cinturão de asteróides, foi destruído, há 160 milhões de anos, pelo impacto de um objeto menor, de 60 km de diâmetro. Essa colisão deu origem a uma "família" de asteróides, da qual o principal é o asteróide 298 Baptistina. A família incluída cerca de 300 objetos com mais de 10 km e 140.000 corpos com mais de 1 km.
Após a destruição do asteróide original, os fragmentos iniciaram uma migração lenta pelo espaço. Com o tempo, cerca de 20% dos fragmentos maiores entraram numa região onde suas órbitas foram modificadas a ponto de tirá-los do cinturão principal. Finalmente, esses fragmentos entraram em órbitas que cruzam com o caminho da Terra ao redor do Sol.
É provável que um grande fragmento desses tenha criado a cratera de Tycho, com 85 km de diâmetro, na Lua, há 108 milhões de anos.
E um fragmento ainda maior da desintegração original teria criado a cratera de Chicxulub, no México, há 65 milhões de anos. O impacto que deu origem a essa cratera foi ligado à extinção dos dinossauros.
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