terça-feira, 30 de abril de 2013

 

Furacão em Saturno pode ajudar a esclarecer fenômeno na Terra
Cientistas da agência espacial americana, Nasa, identificaram que uma tempestade no Polo Norte de Saturno é, na verdade, um furacão com um vórtice (região central do fenômeno) com largura equivalente a 20 vezes o tamanho do olho de um furacão na Terra. Seu tamanho é de 2 mil km, segundo a Nasa. 

A tempestade, captada pela sonda Cassini, havia sido divulgada inicialmente em novembro do ano passado, mas somente agora a equipe revelou dados a respeito. 

De acordo com os pesquisadores, a velocidade dos ventos do furacão de Saturno era quatro vezes mais rápida se comparada ao máximo que pode atingir um fenômeno terrestre. 

Por aqui, a velocidade dessas tempestades é subdivida em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2. 

Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes. 

Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet. 

A Nasa afirma que estudar o furacão no Polo Norte de Saturno pode auxiliar em descobertas sobre a formação deles na Terra. O fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar). Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador. 

A missão Cassini-Huygens é um projeto de cooperação entre a Nasa, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI). As duas câmeras a bordo da sonda foram projetadas, desenvolvidas e montadas no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, em Pasadena, na Califórnia. A equipe que trabalha com as imagens fica no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, no Colorado. 



~ Nuvem de gás gigante na galáxia NGC 6240 ~





Os cientistas usaram o Chandra para fazer um estudo detalhado de uma enorme nuvem de gás quente, envolvendo duas grandes galáxias em colisão. Este grande reservatório de gás contém tanta massa como 10 bilhões de sóis, se estende por cerca de 300.000 anos-luz, e irradia a uma temperatura de mais de 7 milhões de graus.

Esta nuvem gigante de gás, o que os cientistas chamam de "halo", está localizado no sistema chamado de NGC 6240. Os astrônomos já sabiam que a NGC 6240 é o site da fusão de duas grandes galáxias espirais similares em tamanho para a nossa própria Via Láctea. Cada galáxia contém um buraco negro supermassivo em seu centro. Os buracos negros em espiral estão indo em direção um ao outro, e podem eventualmente se fundir para formar um buraco negro maior.

Outra conseqüência da colisão entre as galáxias é que o gás contido em cada galáxia individualmente foi violentamente agitado. Isso causou um baby boom de novas estrelas que durou pelo menos 200 milhões de anos. Durante esta explosão de nascimento estelar, algumas das estrelas mais massivas correu através de sua evolução e explodiu de forma relativamente rápida como supernovas. Os cientistas envolvidos com este estudo argumentam que essa onda de explosões de supernovas dispersa quantidades relativamente altas de elementos importantes, tais como oxigênio, neônio, magnésio e silício para o gás quente das galáxias recém-combinados. De acordo com os pesquisadores, os dados sugerem que este gás enriquecido tem lentamente se expandiu para e misturado com o gás mais frio que já estava lá.

A mais recente explosão de formação estelar durou cerca de cinco milhões de anos e ocorreu cerca de 20 milhões de anos no período da Terra. Qual será o futuro para observações de NGC 6240? Muito provavelmente as duas galáxias espirais irão formar uma jovem galáxia elíptica ao longo de milhões de anos. É claro, no entanto, como a maior parte do gás quente pode ser retido por este Galaxy recém-formado, em vez de perda de espaço circundante.

Independentemente disso, a colisão oferece a oportunidade de presenciar uma versão relativamente perto de um evento que era comum no início do Universo, quando as galáxias eram muito mais juntas e se fundiam com mais freqüência. Nesta imagem composta a NGC 6240, os raios-x Chandra revelam a nuvem de gás quente de cor púrpura. Estes dados foram combinados com dados ópticos do telescópio espacial Hubble, que mostra longas caudas de maré das galáxias em fusão, que se estende para a direita e inferior da imagem.

Um artigo descrevendo esses novos resultados em NGC 6240 está disponível online e apareceu na 10 de março de 2013 edição do Astrophysical Journal. Os autores deste estudo foram Emanuele Nardini (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, ou CfA, Cambridge, MA e atualmente na Universidade de Keele, Reino Unido), Junfeng Wang (Cfa e, atualmente, na Northwestern University, Evanston, IL), Pepi Fabbiano (CfA ), Martin Elvis (Cfa), Silvia Pellegrini (Universidade de Bolonha, Itália), Guido Risalti (INAF-Osservatorio di Astrofísico Arcetri, Itália e Cfa), Margarita Karovska (Cfa), e Andreas Zezas (Universidade de Creta, na Grécia e CfA ). Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Direcção de Missões Científicas da NASA em Washington.

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Hubble Fotografa Remanescentes de Supernovas na Grande Nuvem de Magalhães   


 Esta imagem espectacular obtida pelo telescópio espacial Hubble mostra o remanescente de supernova designado por SNR B0519-69.0. Os filamentos vermelhos são tudo o que resta de uma anã branca que, há uns 600 anos, explodiu numa supernova de tipo Ia. Este remanescente situa-se a 150 mil anos-luz na direcção da constelação do Espadarte (Dorado) e faz parte da Grande Nuvem de Magalhães, a maior galáxia satélite da Via Láctea.


(O remanescente de supernova SNR-B0519-69.0. Crédito: ESA/Hubble & NASA. Acknowledgement: Claude Cornen)
Próximo deste remanescente, existe um outro, designado de SNR B0509-67.5, também resultante de uma supernova de tipo Ia, que foi fotografada pelo telescópio Hubble.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

  

       Astrônomos utilizando o telescópio espacial Hubble mostraram pela primeira vez que a explosão resultante da formação de estrelas tem um impacto muito maior do que os limites da galáxia onde elas se encontram. Esses eventos de energia podem after o gás galáctico em distâncias até 20 vezes maiores do que o tamanho visível da galáxia - alterando a forma como a galáxia evolui, e como a matéria e a energia se espalham pelo Universo.    Quando as galáxias formam novas estrelas, por vezes ocorrem episódios de atividade intensa conhecidos como starbursts (explosão de estrelas). Esses eventos ocorriam com frequência nos primórdios do Universo, mas são mais raras em galáxias próximas. Durante essas explosões, centenas de milhões de estrelas nascem, e seu efeito combinado pode formar um poderoso vento que viaja para além da galáxia.
Até então, se sabia que esses ventos afetavam a galáxia-sede, mas o novo estudo desenvolvido por pesquisadores das agências espaciais americana (Nasa) e europeia (ESA) mostra que o efeito é muito mais intenso do que se imaginava. A equipe internacional de astrônomos responsável pelo estudo observou 20 galáxias próximas, algumas das quais passavam por uma starburst. Eles descobriram que os ventos que acompanhavam o processo de formação das estrelas eram capazes de ionizar gases a até 650 mil anos-luz do centro da galáxia - distância cerca de 20 vezes superior ao seu tamanho visível.
Essa é a primeira evidência direta da observação de explosões estelares locais impactando grande quantidade de gás ao redor da galáxia que habitam, e tem consequências significativas sobre como a galáxia continua a evoluir e formar galáxias.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nasa terá missão para detalhar exoplanetas próximos




Nasa terá missão para detalhar exoplanetas próximos

Por John Matson

A missão Kepler da Nasa foi um sucesso total. Descobriu milhares de prováveis exoplanetas – mundos que orbitam outras estrelas – e mais de 100 deles já foram examinados e confirmados. Muitos desses planetas estão entre os menores e mais parecidos com a Terra conhecidos: dos 25 exoplanetas de menor diâmetro descobertos até o momento, só um não foi encontrado pelo Kepler.

Só existe um problema com o trabalho imensamente produtivo do Kepler: os planetas estão a centenas ou até milhares de anos-luz da Terra, frequentemente muito distantes para serem investigados com detalhes.

O TESS, Transiting Exoplanet Survey Satellite [NT: Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito, em tradução literal], que a Nasa aprovou em 5 de abril para ser lançado em 2017, varrerá um trecho muito maior do céu que seu predecessor para descobrir novos exoplanetas próximos que cientistas poderão analisar com telescópios futuros. O custo da missão TESS é limitado a US$200 milhões.

O satélite examinará um trecho do céu cerca de 400 vezes maior que o campo de estrelas que o Kepler observa, explica o principal pesquisador do TESS, George Ricker, astrofísico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. A partir de uma grande órbita ao redor da Terra, os telescópios do satélite varrerão a galáxia em uma série de faixas. “Basicamente, estaremos pintando o céu”, compara Ricker. “No geral, examinaremos cerca de meio milhão de estrelas”. E milhares dessas estrelas ficam a até 100 anos-luz do sistema solar.

Assim como o Kepler e o satélite Corot, da Europa, o TESS procurará trânsitos planetários: evidenciados por uma breve redução de luz estelar que ocorre a intervalos regulares e denuncia a presença de um exoplaneta invisível.

A limitação de varrer uma área tão grande do céu é que o TESS pode não ver alguns planetas potencialmente habitáveis. Planetas que seguem órbitas como a da Terra ao redor de estrelas como o Sol completam, aproximadamente, uma órbita por ano, revelando-se brevemente ao Kepler no processo. O TESS deixará escapar muitos desses planetas com órbitas mais longas. “O objetivo do Kepler é descobrir quantas estrelas solares têm planetas como a Terra na zona habitável de sua órbita ”, explica Ricker. “No caso do TESS, estamos respondendo uma pergunta diferente. Na verdade, estamos tentando identificar os sistemas planetários na vizinhança do sistema solar”. 

Mas muitos desses sistemas planetários também podem conter mundos habitáveis. O TESS deve descobrir muitos planetas orbitando as proximidades de estrelas anãs M, que são mais escuras e frias que o sol. Um planeta habitável orbitando uma anã M poderia se aninhar muito mais perto de sua estrela do que um planeta como a Terra orbitando uma estrela como o Sol, então ele completaria uma órbita com uma frequência muito maior e se revelaria várias vezes ao TESS.

Ricker estima que o TESS pode descobrir de 500 a 700 planetas com o tamanho da Terra, além das chamadas “super Terras”. Alguns deles serão potencialmente habitáveis. “Há muita incerteza nessa estimativa. Pode ser um número relativamente pequeno”, observa ele. “Podem ser cinco ou seis. Podem ser 10 ou 20. Mas provavelmente não será mais que isso”.

Quando o TESS compilar uma lista de exoplanetas próximos ao final de sua missão inicial de dois anos, astrônomos poderão já ter um poderoso observatório para examinar os novos mundos descobertos com mais detalhes. O Telescópio Espacial James Webb (JWST), da Nasa, atualmente programado para lançamento em 2018, pode ser capaz de identificar as assinaturas de certas moléculas nas atmosferas de planetas próximos. Esses tipos de assinaturas químicas poderiam ser usadas para inferir a presença de vida extraterrestre em um planeta – essa tentadora possibilidade, porém, pode exceder as capacidades do JWST. 

De qualquer forma, se o TESS de fato puder localizar centenas de planetas próximos, astrônomos terão muito o que fazer no futuro próximo – descobrir como são esses planetas, que tipos de habitats eles podem suportar e, talvez, enviar uma sonda futura para algum mundo interessante. “Esses serão os verdadeiros objetivos das décadas e séculos futuros,”, conclui Ricker.

Aos 23 anos, Hubble vai ter de aguentar pelo menos até 2018
Um herói da exploração espacial faz aniversário nesta quarta-feira. Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble é um sobrevivente. Tinha previsão inicial de durar pelo menos 10 anos. 
Hubble captura novos painéis solares - a imagem foi registrada no momento em que o telescópio iniciava sua separação da nave Columbia. Foto: ESA / Divulgação
Mas, aos 23, depois de revolucionar a astrofísica, revisar conceitos de cosmologia, apresentar imagens deslumbrantes do universo e responder questões até então intransponíveis, o pequeno explorador não vai encerrar suas investigações. Pelo menos até a chegada de seu sucessor, o cem vezes mais poderoso James Webb, que deve ser lançado em 2018. 

Com o desenvolvimento de um substituto, o Hubble deveria ser aposentado em 2013. Devido a cortes de verba da Nasa, contudo, o lançamento do telescópio espacial James Webb ainda vai demorar cinco anos. Assim, para resistir mais um pouco, o explorador contou com a ajuda de astronautas que o visitaram em 2009, na quinta e última missão de manutenção do telescópio. 

Essa manutenção derradeira, que envolveu até a troca de baterias de 18 anos de idade, além da implementação de diversos componentes, deu resultado. "Com os novos instrumentos instalados apenas quatro anos atrás, o Hubble tornou-se mais poderoso do que nunca, cientificamente. Esperamos que o telescópio possa continuar trabalhando nos anos que antecedem a chegada do próximo telescópio espacial, e até além disso", destaca Jennifer Wiseman, cientista sênior do Projeto do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa. 

Descobertas 

O Hubble revolucionou a astronomia com suas imagens impressionantes do universo e descobertas. Orbitando a Terra por mais de duas décadas, o telescópio ajudou a determinar a idade do universo, detectou que o nosso universo está em expansão acelerada, indicou a presença de buracos negros na maioria das galáxias, inclusive na nossa, e revelou respostas a muitos outros mistérios até então insondáveis. 

Ao longo de sua jornada, o Hubble desvelou nuances inesperadas do universo. "O Hubble proporcionou ao homem a visão de regiões muito, mas muito distantes da nossa própria galáxia, coisa que não existia antes. Nem nos nossos sonhos mais delirantes conseguiríamos imaginar um universo tão incrível e fascinante como o que o Hubble nos revelou", salienta Antonio Gil Vicente de Brum, professor e pesquisador do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal do ABC (UFABC). 

Além de deslumbrar os terrestres, o Hubble ampliou a investigação sobre a origem e as características do universo. Por meio de seus dados, cientistas determinaram que a idade do universo é de cerca de 13,7 bilhões de anos. O telescópio espacial também constatou que a expansão do universo está em aceleração. "O Hubble permitiu a detecção de estrelas pulsantes em outras galáxias e, através delas, a medição do fator de crescimento do nosso universo e a determinação de distâncias a supernovas do tipo Ia, que indicaram que nosso universo está em expansão acelerada, indicando a presença de um componente de energia desconhecida no universo, a energia escura", explica Telles. 

O Hubble também determinou que a maioria das galáxias tem poderosos buracos negros em seus centros, incluindo a nossa própria Via Láctea. Ele possibilitou estudar como as galáxias, as estrelas e os sistemas planetários se formam. Além disso, descobriu várias luas previamente desconhecidas de Plutão e foi o primeiro telescópio a analisar a composição química de um planeta fora do nosso Sistema Solar. 

Júpiter 

Fora essas, e tantas outras conquistas, Brum aponta ainda a sequência de imagens obtidas pelo Hubble, em 1994, como uma das descobertas mais importantes. "Fiquei de boca aberta, babando, quando assisti à colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com o gigante Júpiter. Essa foi uma das coisas mais inacreditáveis que já vi e que me ensinou muito à respeito de quão vulnerável é a Terra e quão importante é a proteção que Júpiter nos oferece", relata. 

Além disso, o professor da UFABC destaca a popularização da ciência como uma das principais contribuições do Hubble. "É isso que gera um interesse crescente das pessoas por conhecimento científico genuíno e pela ciência, em geral", pontua. 

Primeiros passos 

A ideia para um telescópio espacial surgiu já em 1923, a partir do cientista alemão Hermann Oberth, considerado um dos criadores dos foguetes. O projeto do Hubble começou a ser idealizado em 1946, após artigo do astrofísico americano Lyman Spitzer, que apontava as vantagens de um observatório espacial. Desse momento em diante, Spitzer trabalharia para tornar o telescópio uma realidade. 

O astrofísico esteve envolvido com os observatórios em órbita da época e auxiliou a Nasa na aprovação do projeto do telescópio espacial, em 1969, que teria um espelho de 3 metros de diâmetro e seria lançado em 1979. Entretanto, devido às dificuldade de conseguir financiamento, o tamanho do espelho foi reduzido para 2,4 metros, e um novo projeto foi começado. Em 1975, a Agência Espacial Europeia (ESA) passou a trabalhar junto com a Nasa. Finalmente, veio à tona o esboço do telescópio espacial Hubble. 

O telescópio recebeu esse nome em homenagem ao astrônomo americano Edwin Hubble (1889-1953), que revolucionou a astronomia ao constatar a presença de outras galáxias e provando que o universo estava se expandindo. Depois de alguns atrasos, o lançamento do Hubble foi agendado para outubro de 1986, mas o acidente com o ônibus espacial Challenger, que matou sete astronautas, adiou o sonho de enviar um telescópio ao espaço por mais quatro anos. 

Assim, em 24 de abril de 1990, o Hubble foi lançado a bordo do ônibus espacial Discovery, abrindo uma nova era da exploração do universo. Conforme José Eduardo Telles, doutor em Astrofísica pela Universidade de Cambridge e pesquisador do Observatório Nacional (ON), do Rio de Janeiro, a expectativa de resultados científicos vinham de todas as áreas da astronomia, desde o Sistema Solar e seus planetas até a cosmologia. "O telescópio tinha como objetivo realizar observações astronômicas em faixas espectrais invisíveis ao homem, que é a radiação ultravioleta, como também na faixa do visível, mas com uma nitidez de imagens muito melhor, por estar fora do efeito destrutivo da turbulência de nossa atmosfera", salienta. 

Expectativa de vida 

Quando o Hubble foi lançado, a previsão inicial é de que o telescópio operasse por pelo menos 10 anos. Entretanto o Hubble está em órbita há 23 anos, em plena forma, e deve aguentar firme por mais cinco. A razão disso é que o telescópio foi projetado para receber a visita de astronautas, de tempos em tempos, para manutenção. Durante suas operações, o Hubble foi visitado cinco vezes, a última delas em 2009. "Os astronautas têm sido capazes de colocar novos instrumentos e reparar outros instrumentos com defeito, tornando-o como um telescópio novo a cada vez", explica Jennifer. 

Falha no espelho 
A equipe de manutenção do telescópio Hubble provou sua importância quando, logo após o lançamento, se percebeu que as imagens não estavam tão nítidas quanto se esperava - pareciam borradas. O problema, nomeado de "aberração esférica", precisava ser solucionado. Após 11 meses de treinamento, sete astronautas embarcaram no dia 2 de dezembro de 1993, a bordo do ônibus espacial Endeavor, para uma complexa missão que corrigiria o problema. Em 13 de janeiro de 1994, as primeiras imagens, com resolução excelente, foram divulgadas pela Nasa. O Hubble estava pronto para captar imagens impressionantes e auxiliar na exploração do espaço. 
Hubble registra cometa que poderá brilhar tanto quanto a Lua Cheia

Uma das mais recentes imagens divulgadas pelo telescópio espacial Hubble, que comemora 23 anos de seu lançamento nesta quarta-feira, mostra o cometa Ison, que deve iluminar o céu da Terra até 2014 e poderá ser, devido ao seu brilho, o "cometa do século", de acordo com estudiosos. 

O corpo celeste foi fotografado em 10 de abril, quando estava mais próximo da órbita de Júpiter, a uma distância de 621 milhões de quilômetros do Sol e 634 milhões de quilômetros da Terra. 

As novas fotografias estão ajudando os astrônomos a estudar melhor o cometa Ison, que pode brilhar tão intensamente quanto a Lua Cheia quando passar no ponto mais próximo ao Sol de sua trajetória, no final de novembro. Acredita-se que o corpo celeste poderá ser visto a olho nu com um brilho intenso na Terra, quem sabe até mesmo durante o dia. O cometa não traz qualquer ameaça à Terra, de acordo com a Nasa (agência espacial americana). 

Descoberta 

O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network. 

No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela. 

Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014. 

No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013











CURIOSIDADES SOBRE O MEIO INTERESTELAR (NUPESC)
Por Bruno Dias

1- Como é o ambiente do meio interestelar?
Rico em gás, poeira, sendo um local prolífico para o nascimento de novas estrelas

2- Como é a temperatura no meio interestelar?
A temperatura varia conforme a proximidade de uma estrela ou qualquer tipo de fonte de radiação, sendo em média 100K

3- O gás no meio interestelar é infinito ?
Não. A quantidade de gás do meio interestelar diminui com o tempo, pois novas gerações de estrelas se formam a partir do colapso de nuvens moleculares










A gravidade é uma das quatro forças da natureza, é a que "puxa" todos os objetos ao seu alcance para o seu centro, e com isso ela influência também na estética dos seres vivos, a ponto de que quanto menos gravidade mais jovem a pessoa pareça, isso pode parecer estranho, mas não é, quando uma pessoa vai para o espaço o efeito de envelhecimento é praticamente nenhum.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Efeito Scharnhorst diz que velocidade mais rápida que a luz é possível

[io9/Hypescience) Viagem mais rápida do que a luz poderia ser possível – mas apenas em distâncias muito pequenas, e só porque a velocidade da luz que nós pensamos como absoluta está sendo, na verdade, diminuída, conforme sugere uma nova teoria.

Quando falamos “velocidade da luz” queremos dizer a velocidade da luz no vácuo, simbolizada pela letra “c”, e, por definição, igual a 299.792.458 metros por segundo. Pensamos nela como o limite de velocidade de objetos no universo – nada viajava mais rápido do que isso.

O que muitas vezes nos esquecemos, no entanto, é que é perfeitamente aceitável viajar abaixo deste limite.

Sempre que a luz atinge um material transparente, diminui de velocidade – seja esse material ar, água ou diamante. De um modo geral, quanto mais denso o material, mais a luz diminui de velocidade.

Este abrandamento é um detalhe técnico. Os fótons não caem abaixo do que consideramos a velocidade da luz; eles apenas interagem com uma grande quantidade de objetos no seu caminho.

A enorme quantidade de desvios e as interações entre as duas extremidades de, por exemplo, um prisma de vidro, faz com que a luz que viaja através dele seja medida como viajando a um nível ligeiramente inferior do que os livros de física chamam de constante “c”. Ou seja, o único lugar que a luz é completamente livre para se mover em velocidade “c” é no vácuo.

Entra a espuma quântica, que surge das massas de pequenas partículas que os físicos pensam que saltam entre a existência e a não existência no vácuo. Essas minúsculas partículas também devem interagir com a luz que se move através do suposto vácuo. Essa interação deve ser muito fraca, mas ainda deve desacelerar a luz – mesmo no vácuo.

Isso seria inteiramente teórico se não houvesse circunstâncias em que a densidade das partículas diminui no vácuo, mas há um exemplo. Em meados dos anos 1990, os cientistas observaram o Efeito Casimir. Todas as partículas no vácuo também podem ser descritas como ondas. Se você colocar duas placas juntas no vácuo, haverá menos ondas que se encaixam entre elas do que ondas que se ajustam a qualquer um dos lados das placas. As placas se aproximam, pois há menor densidade de energia entre elas do que fora delas.

E esse espaço entre as placas necessariamente tem poucas partículas, menos do que o espaço à sua volta – ou do que qualquer outra parte do vácuo do espaço. Um físico, Klaus Scharnhorst, percebeu que a menor densidade de partículas pipocando dentro e fora do espaço entre as placas permitiam que a luz viajasse mais rápido do que o que nós pensamos ser a velocidade da luz. Gabriel Barton, outro físico, chegou à mesma conclusão independentemente. Obviamente, testar tal ideia é um desafio.

Mesmo se confirmarmos a teoria, a distância pequena sobre a qual ela trabalha deixa a viagem mais rápida do que a luz ainda mais teórica do que prática. Mas pode ser uma maneira irrefutável de ir mais rápido que a velocidade da luz que 
http://www.srl.caltech.edu/ACE/

O conceito deste artista ilustra como cobrados fluxo de partículas de água na atmosfera de Saturno a partir de anéis do planetaO conceito deste artista ilustra como cobrados fluxo de partículas de água na atmosfera de Saturno a partir de anéis do planeta, causando uma redução no brilho atmosférico. Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute / Universidade de Leicester > total da imagem e legenda
Um novo estudo acompanha a "chuva" de partículas de água carregadas na atmosfera de Saturno e encontra há mais dele e ele cai em áreas maiores do planeta do que se pensava anteriormente. O estudo, cujas observações foram financiados pela NASA e cuja análise foi liderada pela Universidade de Leicester, na Inglaterra, revela que a chuva influencia a composição e estrutura de temperatura de partes da atmosfera superior de Saturno. O trabalho aparece na edição desta semana da revista Nature.
"Saturno é o planeta primeiro a mostrar interação significativa entre sua atmosfera e sistema de anéis", disse James O'Donoghue, principal autor do estudo e pesquisador de pós-graduação em Leicester. "O principal efeito da chuva anel é que ele age para 'apagar' a ionosfera de Saturno. Em outras palavras, esta chuva reduz severamente a densidade de elétrons nas regiões em que se insere. "
O'Donoghue explica que o efeito do anel em densidades de elétrons é importante porque explica por que, por muitas décadas, as observações têm mostrado as densidades ser extraordinariamente baixo em determinadas latitudes em Saturno. O estudo também ajuda os cientistas a entender melhor a origem e evolução do sistema de anéis de Saturno e as mudanças na atmosfera do planeta.
"Acontece que um dos principais motores do ambiente ionosférico de Saturno e clima em vastas extensões do planeta são partículas do anel localizado a cerca de 36.000 milhas [60.000 km] em cima", afirmou Kevin Baines, um co-autor do trabalho, baseado em Jato da NASA Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia "As partículas do anel afetar tanto o que as espécies de partículas estão nesta parte da atmosfera e onde é quente ou fria."
No início de 1980, as imagens da sonda Voyager da NASA mostrou 2-3 faixas escuras em Saturno, e os cientistas teorizaram que a água poderia ter sido o banho para baixo essas bandas dos anéis. Essas bandas não foram vistos novamente até esta equipe observou o planeta em comprimentos de onda do infravermelho próximo com o Observatório WM Keck, em Mauna Kea, no Havaí, em abril de 2011. O efeito era difícil de discernir, porque envolve procurando uma emissão subtil de partes brilhantes de Saturno. É necessário um aparelho semelhante que no Keck, que podem dividir-se uma grande variedade de luz.
O efeito de chuva anel ocorre na ionosfera Saturn, onde as partículas carregadas são produzidos quando a atmosfera neutra de outro modo é exposta a um fluxo de partículas energéticas ou radiação solar. Quando os cientistas rastrearam o padrão de emissões de um íon de hidrogênio especial, com três prótons (hidrogênio triatômica), que esperavam ver um brilho de escala planetária uniforme infravermelho. O que eles observaram em vez disso foi uma série de faixas claras e escuras - com áreas de emissão reduzida correspondentes a água densa porções de anéis de Saturno e as áreas de alta emissão correspondente a falhas nos anéis.
Eles suspeitaram que as partículas de água carregadas de anéis do planeta estavam sendo atraídos para o planeta ao longo de linhas de campo magnético de Saturno e foram brilhantes neutralizar os íons de hidrogênio triatômica. Isso deixa grandes "sombras" em o que seria um brilho de escala planetária infravermelho. Estas sombras cobrir alguns de 30 por cento a 43 da superfície do planeta, a atmosfera superior de cerca de 25 a 55 graus de latitude. Esta é uma área significativamente maior do que o sugerido por imagens da missão Voyager da NASA.
Tanto a Terra e Júpiter têm uma região equatorial que brilha muito uniforme. Os cientistas esperavam que este padrão em Saturno, também, mas eles em vez vi diferenças dramáticas em diferentes latitudes.
"Onde Júpiter está brilhando uniformemente entre suas regiões equatoriais, Saturno tem faixas escuras onde a água está caindo, escurecimento da ionosfera", disse Tom Stallard, um papel de co-autor em Leicester. "Estamos também a tentar investigar esses recursos com um instrumento na nave espacial Cassini da NASA. Se formos bem sucedidos, a Cassini pode nos permitir ver com mais detalhes a maneira que a água é a remoção de partículas ionizadas, como as alterações na altitude ou efeitos que vêm com a hora do dia. "
Keck tempo de observação foi financiado pela NASA, com uma carta de apoio da missão Cassini para Saturno. A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo da Nasa, da Agência Espacial Europeia ea Agência Espacial Italiana. A missão é gerida pelo JPL para a Ciência da NASA Mission Directorate, Washington. JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, Califórnia

segunda-feira, 8 de abril de 2013


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observatory_150105Um massivo detector de partículas montado na Estação Espacial Internacional pode ter detectado a elusiva matéria escura, de acordo com o anúncio feito pelos cientistas no último dia 3 de Abril de 2013.
O detector, chamado de Alpha Magnetic Spectrometer, ou AMS, mede as partículas de raio cósmico no espaço. Após detectar bilhões dessas partículas, em mais de um ano e meio de atividade, o experimento registrou um sinal que pode ser resultado da matéria escura, a substância oculta que constitui mais de 80% de toda a matéria no universo.
O AMS encontrou cerca de 400000 posítrons, as partículas de antimatéria parceiras do elétron. As energias desses posítrons sugerem que eles podem ter sido criados quando partículas da matéria escura colidiram e destruíram uns aos outros.
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A matéria escura não emite luz e não pode ser detectada com telescópios, e parece deixar a matéria ordinária do universo minúscula em comparação.
Os físicos tem sugerido que a matéria escura é feita de WIMPs, sigla para Weakly Interacting Massive Particles, que quase nunca se interagem com as partículas da matéria normal. Acredita-se que as WIMPs tenham sua própria partícula parceira de antimatéria, assim, quando duas WIMPs se encontram elas se aniquilariam, já que a matéria e a antimatéria se destruiriam no contato. O resultado dessa violenta colisão entre WIMPs seria um posítron e um elétron, disse o coautor do estudo, Roald Sadeev, um físico da Universidade de Maryland.
As características dos posítrons detectados pelo AMS se ajustam com as previsões para os produtos das colisões da matéria escura. Por exemplo, com base na abundância de posítrons medidos por um detector baseado em satélite, chamado Payload for Antimatter Matter Exploration and Lght-nuclei Astrophysics, ou PAMELA, os cientistias esperam que os posítrons da matéria escura possam ser encontrados em níveis de energia maiores que 10 gigaelectron volts, ou GeV, disse a coautora do estudo, Veronica Bindi, física da Universidade do Havaí.
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E os posítrons encontrados pelo AMS aumentam em abundância de 10 GeV até 250 GeV, com a inclinação de aumento reduzindo de uma ordem de magnitude no intervalo entre 20 GeV e 250 GeV, exatamente o que os cientistas esperam dos posítrons criados pelas aniquilações da matéria escura.
Além disso, os posítrons parecem vir de todas as direções do espaço e não somente de uma fonte única no céu. Essa descoberta é também o que os pesquisadores esperam dos produtos da matéria escura que acredita-se permeia todo o universo.
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O instrumento AMS de 2 bilhões de dólares foi entregue para a Estação Espacial Internacional em Maio de 2011 pelo ônibus espacial Endeavour, e instalado por astronautas num passeio espacial pelo módulo central do laboratório orbital.
No seu primeiro ano e meio de funcionamento, o detector AMS mediu 6.8 milhões de posítrons e elétrons. Como o instrumento continua a coletar dados, os cientistas serão capazes de dizer se o sinal dos posítrons realmente vem da matéria escura.
Se os posítrons não são criados pela aniquilação das WIMPs, existem outras possíveis explicações para a sua detecção. Por exemplo, estrelas em rotação, chamadas de pulsares espalhadas fora do plano da Via Láctea.
Mesmo com mais dados do AMS, nós ainda não teremos como decidir completamente se esses posítrons tem origem na matéria escura ou num pulsar, disse Bindi. Para entender a matéria escura os cientistas esperam detectar WIMPs diretamente via experimentos subterrâneos na Terra, como os projetos Cryogenic Fark Matter Search e o XENON Dark Matter.
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a galáxia vai ficar após colisão com Andrômeda

A foto, divulgada pela NASA e feita pela câmera infravermelha do telescópio espacial Spitzer e da luz visível do telescópio Hubble, mostra a NGC 6240, uma colisão entre duas galáxias ricas em gás, que se fundiram a 330 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ofiúco.
A galáxia está passando por intensos períodos de formação inicial, o que indica que duas galáxias menores sofreram uma fusã
Como a nossa galáxia vai ficar após colisão com Andrômeda

A foto, divulgada pela NASA e feita pela câmera infravermelha do telescópio espacial Spitzer e da luz visível do telescópio Hubble, mostra a NGC 6240, uma colisão entre duas galáxias ricas em gás, que se fundiram a 330 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Ofiúco.
A galáxia está passando por intensos períodos de formação inicial,
 o que indica que duas galáxias menores sofreram uma fusão que começou a cerca de 30 milhões de anos atrás, e só vai terminar daqui algumas centenas de milhões de anos.O fenômeno em si já é interessante, mas fica mais fascinante porque nos permite ter uma ideia de como a fusão de nossa galáxia vai parecer para um observador em outro ponto do universo.

A galáxia Andrômeda está se deslocando constantemente em nossa direção, e deve nos alcançar em cerca de 5 bilhões de anos.
Conforme se fundir com a Via Láctea, os buracos negros supermassivos que se encontram no centro de cada uma das galáxias também vão se unir.
O mesmo aconteceu com a NGC 6240. No centro da galáxia, há dois buracos negros supermassivos que estão a meros 3.000 anos-luz de distância um do outro. Este é um fenômeno interessante para os físicos observarem, já que a colisão de buracos negros deve produzir grandes ondulações no espaço-tempo, chamadas de ondas gravitacionais. Essas ondas gravitacionais são difíceis de detectar e figuram no topo da lista de “mais procurados” dos cientistas, ao lado da matéria escura e da energia escura.

Encontrá-las e compreender suas propriedades pode dar algumas pistas sobre a formação de buracos negros supermassivos, além de confirmar aspectos importantes da teoria da relatividade geral de Einstein que descreve como o espaço-tempo é afetado pela massa.
o que começou a cerca de 30 milhões de anos atrás, e só vai terminar daqui algumas centenas de milhões de anos.
O fenômeno em si já é interessante, mas fica mais fascinante porque nos permite ter uma ideia de como a fusão de nossa galáxia vai parecer para um ob
servador em outro ponto do universo.

A galáxia Andrômeda está se deslocando constantemente em nossa direção, e deve nos alcançar em cerca de 5 bilhões de anos.
Conforme se fundir com a Via Láctea, os buracos negros supermassivos que se encontram no centro de cada uma das galáxias também vão se unir.
O mesmo aconteceu com a NGC 6240. No centro da galáxia, há dois buracos negros supermassivos que estão a meros 3.000 anos-luz de distância um do outro. Este é um fenômeno interessante para os físicos observarem, já que a colisão de buracos negros deve produzir grandes ondulações no espaço-tempo, chamadas de ondas gravitacionais. Essas ondas gravitacionais são difíceis de detectar e figuram no topo da lista de “mais procurados” dos cientistas, ao lado da matéria escura e da energia escura.
Encontrá-las e compreender suas propriedades pode dar algumas pistas sobre a formação de buracos negros supermassivos, além de confirmar aspectos importantes da teoria da relatividade geral de Einstein que descreve como o espaço-tempo é afetado pela massa. a n
 Eventos astronômicos.











Foi descoberto um raríssimo Quasar triplo! 


Ao combinarem observações de diferentes telescópios, uma equipa internacional de astrónomos descobriu um extremamente raro sistema triplo de quasares – é só o segundo a ser descoberto até hoje.

Quasares são poderosas fontes de energia no centro das galáxias. São “buracos negros activos” no passado do Universo.
Quando galáxias colidem, podem-se formar sistemas com vários quasares.

Este sistema de quasares está a 9.300 milhões de anos-luz de distância da Terra.

Nome do sistema com um quasar triplo: QQQ J1519+0627